O prefeito eleito de Alto Alegre do Pindaré, Didi do PP, acaba de ser eleito presidente do Consórcio Intermunicipal Multimodal (CIM).
A eleição da manhã desta segunda-feira (06) ocorreu em clima de tranquilidade. O progressista disputou o cargo com a jovem prefeita eleita da cidade de Bacabeira, Naila Gonçalo (Mobiliza).
O resultado da eleição foi de 11×5 em favor de Didi que agora será o presidente do Consórcio pelo biênio 2025/2026. Didi sucede o prefeito Fufuca Dantas no cargo.
– Sobre o CIM
Criado em abril de 2013, o CIM (Consórcio Intermunicipal Multimodal) que até 2017 se chamava COMEFC (Consorcio dos Municípios da Estrada de Ferro Carajás no Maranhão), ganhou destaque na imprensa local e nacional nos últimos dias.
O objetivo do Consórcio é estabelecer a relação direta entre os gestores públicos municipais, com os órgãos Federais, Estadual e a mineradora VALE.
Desde a sua criação, há oito anos, o Consórcio acumula conquistas, à exemplo da construção de obras, veículos e serviços.
Ao todo, são 26 municípios que participam do CIM, um desses é do Estado do Tocantins: São Pedro da Água Branca, Vila Nova dos Martirios, Cidelândia, São Francisco do Brejão, Açailândia, Itinga do Maranhão, Bom Jesus das Selvas, Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu, Santa Luzia, Tufilândia, Bom Jardim, Santa Inês, Pindaré Mirim, Bela Vista do Maranhão, Monção, Vitória do Mearim, Igarapé do Meio, Arari, Miranda do Norte, Anajatuba, Itapecuru Mirim, Santa Rita, Bacabeira, São Luís e Bom Jesus do Tocantins.
– Recursos da VALE
Mensalmente, os municípios que integram o Consórcio por serem cortados pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), recebem milhões em recursos da mineradora Vale S.A., dinheiro esse relativo aos royalties da mineração.
Os recursos representam uma compensação financeira pela exploração mineral; uma contraprestação pela utilização econômica dos recursos minerais em seus respectivos territórios; uma contrapartida da empresa exploradora aos municípios, os chamados royalty mineral.
Esta Compensação Financeira é calculada sobre o valor do faturamento líquido (receita da comercialização menos custos e tributos) obtido por ocasião da venda do produto mineral.